Outras Versões: Clássicos Internacionais
Voltei com o “Outras Versões” depois
de um tempinho e de um mês de férias. Dessa vez, com algumas canções internacionais icônicas apresentadas a mim pelo meu primo Geimson Gama, que mora em Santana (Amapá). Sim, Geimson
é um nome incomum, por isso que ele é chamado pelo apelido: GG. Pois bem, meu
primo já havia me colocado para escutar várias músicas há alguns meses quando esteve aqui em Belém Laís, sua esposa, e nas minhas duas míseras semanas de férias em
Santana conheci outras. Vocês querem saber quais são, que eu sei...
Lançada do álbum Heart Shapert World, em 1989, por Chris Isaac, Wicked Game (Jogo Perverso) só alcançou sucesso no ano seguinte ao
entrar pra trilha sonora do filme Wild At
Heart (Coração Selvagem), dirigido por David Lynch. Vem a vontade de pegar
a pessoa que tá ao lado e ficar coladinho nela, em passos lentos, na hora que
se ouve a canção original, no ritmo calmo, dançante e a voz sensual de Isaac. A
versão que conheci através de GG foi interpretada por Stone Sour, uma banda que
já passou por diversas trocas de integrantes; já teve, por exemplo, Corey
Taylor, o vocalista do Slipknot. Stone Sour, no álbum Come What(ever) May, em 2006, impõe o vocal grave e lascivo e os
acordes do violão que contribuíram para que permanecesse a essência da canção e me
encantasse. A-ha e James Vincent McMorrow também trouxeram suas musicalidades para Wicked Game, além de Paulo Ricardo, no
álbum Acoustic Live, que minha mãe
tanto ama. Além disso, temos uma antiga versão brega, pra quem curte, cantada por Beto Maia, com o título de Lilian. Chris Isaac deu luz à Wicked Game e ela
está cada vez mais jovem.
Freddie Perren e Dino Fekaris são os
autores de uma obra do ano de 1978 na voz de Gloria Gaynor: I will survive. Ela se tornou conhecida mundialmente depois que entrou para trilha sonora do filme The Adventures of Priscilla, Queen of the Desert (Priscila, a Rainha do Deserto); no Brasil há a bizarra versão AiWilson, vai!, que conta a história de um cara que teve a vida heterossexual
encerrada quando conheceu Wilson (Eu
nasci gay/ a culpa é do meu pai/ que contratou um tal de Wilson pra ser
capataz). Dammi Lovato regravou I will survive para o filme Andry Birds (2016), e Cake (1996), que meu primo me apresentou, emprestou seu estilo rock
dançante e contagiante para o sucesso de Gloria Gaynor. Seja em qualquer versão,
essa música vai te fazer ir pra pista e dançar feito doido, assim como euzinho
aqui...
Hello...
It´s me.... Não sei
você, mas eu já me enjoei de ouvir “Hello”,
da Adele, lançada ano passado. E por que? Por ela ser uma cantora fodástica
com um diamante em forma de música, as emissoras de rádios e TV a tocaram tanto
que virou hit e cansaram meus ouvidos. Porém, há soluções. Ou melhor, há outras
versões. Eu poderia dizer que há convers, mas um cover não traz grandes
novidades numa canção. Colin e Caroline, por exemplo, não pouparam o pop na sua
interpretação de Hello, assim como a
melancolia de Boyce Avenue, do country embalado de Pagan John, do jazz de Pedro Blumberg e a batida intensa na versão de Stephen, que GG e Laís selecionaram para mim e minha irmã, no carro, a caminho de Macapá. Por fim, isto
é uma das coisas que mais me extasia na música: ela nunca morre. A canção pode
ser um sucesso ou pode ser desconhecida, mas quando outros artistas doam suas
experiências musicais, no emotivo e no técnico, a canção tem mais vida. Outras
gerações tem a chance de conhecê-la, ainda que de maneira diferente, mas sem
arrancar-lhes a originalidade. Porque a música tem este poder: de nos transformar a mente e a alma.
Não esqueçam de deixar nos comentários as suas sugestões, críticas (carinhosas, haha), perguntas, cantadas, sei lá... E até a próxima postagem, seus lindos! ;)
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Comentários
Adoro cada uma dessas músicas que vc citou.
Lembrando que I Will Survive tbm fez mt sucesso no filme "Será que ele é?", de 1998.
E Wicked Game fez parte de uma cena romântica entre Ross e Rachel, de Friends ^^
Hello da Adele é bonita, mas para mim, não bate a música homônima de Lionel Ritchie.
Grande texto, grandes músicas. Vlw!!!
Cris Freitas