“Meu filho, desculpe ligar para você em pleno almoço de sábado, mas eu, além de sua professora de
Literatura, sou coordenadora do IFNOPAP e gostaria de saber se você quer ser meu bolsista”, convidou-me, em setembro de 2016, a professora Maria do
Perpétuo Socorro Galvão Simões, mais nome do que gente. Confesso que conhecia
pouco sobre o Imaginário nas Formas Narrativas Orais Populares da Amazônia
Paraense – Campus Flutuante, assim como também não supunha o quão eu me transformaria ao integrar a esse projeto. Isso eu devo a algumas criaturas que encontro por lá.
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Prof Léia, Sooorro Simões, Natasha e eu. |
Denis Souza, o primeiro bolsista que conheci, às vezes é
sem noção, mas também merece um respeito: não tem vergonha de encarar o mundo, enfrenta e pisa na cara das dificuldades. Ao contrário dele, o Fernando Pinheiro é mais de boas, saca? Tem um papo tranquilo, é prestativo, mas também apronta. Já deu uns
PTs, xim xim... Elisa Guimarães até pensou
que ele fosse gay. Ah, a Elisa! Pense
numa pequena admirável! Como uma doida dessas, toda encaralhada, se mata de estudar pra concurso público com a vista
toda fodida?! E foi aprovada! Ora, se
manque! Um orgulho! Estar ao lado dela é espantar a tristeza e ter umas aulas de vida. Outra guerreira é a Natasha Queiroz. Um mulherão! Uma deusa! A gente se encanta fácil! Natasha
tem uma história de vida que nos ensina a viver! Além de amiga, é uma mãezona! Falando
em mãe, a professora Leía Padilha
nos conforta só em perguntar “Você já comeu? Tá tudo bem?”, e nos acalma com as
conversas, com o carinho... Ela é o braço direito da professora Socorro e
também uma referência de ser humano!
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Confraternização: Rani, Silvia, Denis, Lucas, Fernando, Léo, Sara, Tassi, eu,
Jess, Gabryel, Pâmela, Elisa, Léia e Socorro Simões. |
A professora Léia foi
bolsista do IFNOPAP anos atrás, já participou e continua à frente de vários dos
nossos eventos. Mas ela não vai sozinha. Lucas
Alves, o filho dela, vai e trabalha junto! Nesse ano, ele a substituiu e
foi um dos responsáveis pela organização do evento, sobretudo em Belém. Um futuro fisioterapeuta afetuosamente incrível - já é - que eu tive o prazer de conhecer. Ele tá há tempos, e quem entrou recentemente foi o Gabryel Lima, um hetero que adora me chamar de POC. Esse arrombado consegue me ganhar, mesmo com
umas brincadeiras pesadas; tá aprendendo agora a importância do IFNOPAP
nas nossas vidas e no curso que escolher, sei que o arcabouço teórico dele vai ajudá-lo. Além do Gabryel, Pâmela
Raíssa também é nova no projeto e já encarou a loucura de se criar uma
programação e o evento em si! Aliás, Pâmela, Gabryel e Lucas sentiram as pernas tremerem de tão atarefados que estavam. E os gatíssimos Sara Mendes e Raniery Oliveira também penaram um bocado...
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Silvia, Léo, Jess, Tassi e eu. |
Quem sai das
lágrimas pra um sorriso? Quem se olha no espelho e diz: “Eu sou muito gata!” ou
“O Fernando (Pinheiro) tem sorte de me namorar!”? Silvia Castro e eu nos conhecemos antes de nos tornamos bolsistas
do projeto, mas foi nessa sala que consolidamos a amizade e mais parecíamos dois namorados – porém somos dois irmãos! Devo tanto à energia e à autoestima da Silvia... Ela é a doidera em
pessoa, já a Tassiane dos Santos, a
dupla dela, é bem o oposto. Tassi tem um fascínio por lhamas, pela série Doctor
Who, por querer o nosso melhor, confiar e acreditar no nosso melhor e é, acima de tudo, uma professora. Porque ela nos ensina o tempo todo. Ela
é meu abrigo, meu aconchego. Uma vida rara. Uma amiga indizível. E meu abraço mais
bonito. Quem também me ensina é a Jéssica
Katarina (o outroeu da Tassi), que eu arrastei comigo pro IFNOPAP. Jess – em outra vida já deve
ter sido um gato, com certeza – é um aprendizado, uma lição, é a nossa reflexão.
Já falhei com a Jess algumas vezes, e em outras vezes sou/ dou o meu melhor. Embora ela
diga que nunca teve amigos, é quem muito me ensina o valor de uma
amizade a cada conversa, cada brincadeira, a cada desabafo que temos - e ainda teremos muitos! Jess é preciosa; é necessária, é inspiradora. E tem o Leonardo Monteiro, nosso turismólogo. Até
hoje não sei dizer o que eu sinto ou o que esse ridículo representa/ significa pra mim (é meio louco, intenso).
A gente mal se conheceu, no final de 2016, e já demos um toque diferente, especial pra essa amizade. Vai ser repetitivo, mas o Léo, esse garoto insuportável, me ensina, me incentiva, me alegra, me renova e,
às vezes, até me confunde. Talvez ele tenha surgido pra eu me conhecer melhor,
pra ser um outro lado meu ou porque tinha de surgir. Deus sabia o que tava fazendo quando o colocou no meu caminho. Eu não sei... Ironicamente falando, eu te odeio, garoto!
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Sala do IFNOPAP |
Com eles, entendi o que
significa empatia. Aprendi a ser mais generoso, menos preconceituoso, mais
otimista, mais livre e mais feliz. Aprendi a me entender, a me aceitar... O certo é que com essa mistura de bolsistas
e ex-bolsistas eu cresci, amadureci, criei responsabilidades, me alegrei, me
estressei... Vivi. Mas isso só foi possível graças à professora Socorro Simões.
Uma mulher cheia de classe - o lenço no pescoço e o chapéu de palha são puro charme - de paciência, de ternura, que nos proporciona
conhecimento e nos dá a chance de “viver entre rios e florestas”, de nos tornar a família dela. Um exemplo de mulher. Um alguém que todos deveriam conhecer, conviver e,
sem dúvida, ouvir suas histórias sobre o IFNOPAP, sobre a vida... O meu ciclo nesses dois
anos como bolsista está se fechando. Mas o vínculo? Jamais. Até porque sou um
filho de Socorro Simões, um ifnopapiano, e, claro, “temos muito a ser feito, com um evento batendo na
porta para organizar...”.
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Comentários
Um grande amigo e irmão que a vida me deu, acredito muito no poder da nossa amizade e no quanto tu me transformou e me ajuda todos os dias.
Obrigada por toda essa parceria de sempre. #silvictor
Obrigada a todos, em especial ao Victor que me chamou pra participar desse projeto (o fato de eu segui-lo até lá todos os dias não influenciou em nada) e a professora Socorro Simões, minha mãezinha acadêmica, quando cheguei nessa universidade nunca imaginei que poderia conhecer uma pessoa tão incrível, academicamente (lates de 52 páginas, cof cof), e como ser humano, muito diferente dos outros professores que topamos nessa universidade.
Obrigada, vocês me fizeram descobrir que a vida também é boa.