Crônica: Graaandes emoções
Já estamos nos meados do ano e posso garantir que lecionei em turmas indizíveis! Tem a 2ENF.NA.23, por exemplo... Eu - sem mencionar o motivo principal - asseguro que essa foi uma turma de graaandes emoções. Mesmo sendo do turno da noite, em que geralmente os alunos chegam exaustos, a 2ENF.NA.23 se mostrou disposta, enérgica, atenta, além de madura, educada e muito divertida. Um diferencial dessa galera foi nos seminários: apesar do nervosismo, vi trabalhos completos, interessantes e com segurança/domínio de conteúdo. É raro ter apresentações tão boas assim, hein!
No nosso
último dia de aula (30/08), assim que declamei o poema “Rotina” - quando terminei o relatório de
estágio - fui ovacionado pela 2ENF.NA.23 (alguns já com lágrimas nos olhos);
duas discentes leram, na frente de todos, um poema meu, o “Etapa”, emocionando-nos demais! Uma dessas
estudantes e mais outra me deram dois presentes: uma garrafa d´água toda
estilosa e chocolates finíssimos da Cacau Show. E quando os jovens da
recuperação já estavam no fim da prova, o restante - que já havia sido liberado
- entrou animado na sala com duas caixas enooormes de pizza e refrigerantes: “O
senhor acha que a gente ia se despedir sem nada?!!”. A nota da recuperação, que geralmente é anunciada logo após a prova, ficou pra depois, porque a vontade de devorar a pizza era maior.
Junto aos trabalhos entregues, grampeei um poema
pra cada um e distribui duas caixinhas de Bis para a turma dividir. Não é
sempre que faço esse tipo de coisa, vale lembrar. Isso tudo é bonito demais,
porém o que vale mais ainda são os agradecimentos, o reconhecimento dos alunos.
Eles sabem que ainda há muito a crescer, a aprender, que ainda terão vários desafios, porém já sinto neles o que todo
estudante precisa ter: foco! Além do mais, na sexta-feira, 1º/09, participei de
duas sessões de Cerimônia do Jaleco, na Esamaz, sendo que a segunda/última foi
justamente da 2.ENF.NA23. Cancelei o primeiro dia de aula com uma turma nova
para estar presente na cerimônia: era mais uma forma de me despedir desses jovens.
A verdade é que eu sempre faço questão de estar nas
sessões da Cerimônias do Jaleco por ser um momento único pros alunos e pra nós,
professores, também (é tão bonito vê-los emocionados com o jaleco, ao lado de
seus familiares...). Dessa vez, a coord. Malena Menezes e Bruno Pinheiro foram
os docentes que compuseram à mesa junto comigo, e lá estava o VV: admirado com
o discurso dos colegas; e sempre brinco seriamente dizendo que “quero ser que
nem eles, um dia”. Pra me deixar mais confortável, eu declamo um poema meu, o
que já se tornou até uma marca registrada minha. E eu já nem fico tão nervoso para discursar como antes -acho que já me acostumei, espia!
“Os melhores professores! Obrigada por fazerem parte desse dia único e tão especial pra gente. Vocês nos inspiram e nos incentivam sempre a buscar o melhor. Vocês foram e continuam sendo essenciais para o nosso aprendizado”, publicou uma das alunas num “storie”, no Instagram, referente a mim e ao queridíssimo professor Bruno Pinheiro, de Anatomia e Biossegurança: foram algumas mensagens no WhatsApp e postagens de agradecimento como essa. Agora, 2.ENF.NA23... A gente se vê pelos corredores da ESAMAZ e, obviamente, na formatura de vocês!! Então, nada de reprovar em disciplina nenhuma, viu?! Huuum!
Último dia de aula com a turma. |
Na Cerimônia do Jaleco, com metade da turma e o prof. Bruno P. |
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