Crônica: Cazuza além da música (e de mim).
Praticamente maratonei “Cazuza além da música”, série documental de 4 episódios do Globoplay. Além da Lucinha Araujo - mãe do poeta exagerado -, amigos, parentes e parceiros musicais deixaram seus depoimentos. O início da carreira, a luta contra a Aids, as canções... vídeos raros, poemas, trechos de entrevistas... Dá pra se envolver no universo de Cazuza, numa vontade de assistir mais. Era como se eu já conhecesse Cazuza e o estivesse conhecendo melhor - Caju, como diziam os amigos próximos dele. Eu estava na pré-adolescência quando passava um comercial da Som Livre na TV, tocando um trecho de “Exagerado”; depois, o trailer de “Cazuza – o tempo não para”, em 2004. Nos meus 14/15 anos, meio sem entender o que eu sentia, mas já entendendo que meu gosto não era só por meninas. Com CDs do Cazuza (e tantos outros artistas) em casa, fui conhecendo as músicas e gostando pra caramba; com o filme, descobri que ele era bissexual, corajoso, poeta, contestador, a favor da liberdade, boni...



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