Mas a realidade que vem depois (trecho de EU QUERO SEMPRE MAIS, IRA!)



Enfim, de volta à realidade. Depois de passar três dias e meio em Breves, retorno à Belém com a alma (quase) renovada. Alma lavada... De cerveja, ou “breja”, como diz o pai de dois amigos. Ainda não estou inteiramente curado da ressaca de carnavalesca.

A cidade de Breves continua a mesma. Quase nenhum acréscimo. Se não fossem os dias de Carnal seria possível ouvir o ruído dos ventos. E o que eu fui fazer lá? Os motivos são tantos.

Minha “bro” Cristiane não largou do meu pé e eu não larguei do dela praticamente todos dias em Breves. Fiz ela tocar violão até doer o dedo, dançar que nem louca no baile “Azul e Branco” e me deixar de carro no porto. Nazaré foi outra que não desgrudei. Comi 7 “beijus” (farinha de tapioca) e um almoço delicioso feito por ela. Companhia única.

Infelizmente não tive como visitar todos os amigos como de costume, mas esbarrei com a maioria deles por onde eu passava. Conheci meu sobrinho de 1 ano, Gabriel, filho de Camila; ela e Nayara me levaram pra passear de moto pela "imensa" cidade. Na chuva, Húber, Bruno e eu nos divertíamos no “nosso camarote” enquanto Bianca e sua amiga desfilavam no bloco “Os Bebezões”. Deixei um Renan com raiva por ter “sumido” no meio da multidão. Leso.

A recepção calorosa deosdemais amigos e colegas entre um bloco e outro foi o melhor da viagem. Amigos de curso de Inglês (Challenger), de Ensino Médio (MCP), de Ensino Fundamental (CSA – Pixurão); de infância. Ver como o afeto e amizade continuam os mesmos, talvez até mais fortes; saber que cada um segue seus caminhos sem se distanciarem. Alguns, se embebedando e dançando comigo na avenida e na “concentração”; outros se responsabilizando pela farra desses brincantes em cima do palco. Hilde e “tio” Jackson, junto a banda Mel da Ilha, agitavam o bloco Gabriels! Embora eu já tivesse decorando o repertório deles...

Meus tios, Lene e Revólver terão de aturar mais uma vez seus sobrinhos festeiros em Julho, se houver um carnaval fora de época. E voltar a uma realidade que não mais me pertence, porém me faz um bem nadado emprestá-la de vez em quando.

Comentários

mtu bom seu blog! vc escreve mtu bem... gostei do jeito q vc escreeve.

abraço.. aguardo novos posts.

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