Poema: Dezessete
E ela é muito engraçada
Às vezes, ela é um doce
Outras vezes, ela é amarga.
Eu como banana e maçã
Ivna, só quando não tem outra coisa
Ela me deu um baita susto hoje
Só agora percebi: ela já é uma moça.
Ivna quando abre a boca
Não sabe mais fechar
Ela me conta tudo em detalhes:
“Tenho um babadão pra te contar!”.
Assim como eu, minha irmã é meio doida
Mas nem tanto quando se apaixona
De se arriscar ela não tem coragem
Ela sabe: a paixão, quando vem, nos afronta.
Ivna quer conhecer o mundo
Sonha com glamour, poses e baladas
Ela também almeja independência
Mas, tadinha, é toda atrapalhada.
Um dia, Ivna vai conhecer Cancún
E também o Rio de Janeiro
Ela precisa é de mais paciência
E aos seus pés terá o mundo inteiro.
Ao lado dela, eu assisto Malhação
Hoje, sou meio eclético, ouço até Luan Santana
Isso dá conviver com a Ivna
E quando eu digo que a amo, ela até estranha.
A minha irmã tem um grande coração
Mas as vezes é resmungona
Ela quer ficar sempre linda
É uma menina sensível que ser durona.
Pra mim, também é um pouco difícil
Pois sou um pai improvisado
O Tita* me deixou essa missão
E o trabalho é dobrado.
Não dá pra ser muito bonzinho
Porém, não dá pra ser muito chato
Afinal, da Ivna eu sou irmão
E pra mim, não há nada mais sagrado.
Victor Victório
Leia o meu primeiro poema publicado: "Mais uns dias".
*Tita é o apelido do nosso pai, Edil Gama.
Victor Victório
Leia o meu primeiro poema publicado: "Mais uns dias".
*Tita é o apelido do nosso pai, Edil Gama.
Comentários
Vocês são dois lindos. Beijoss
Você tem sorte por ter uma pessoa tão doce como irmã, e ela tem sorte por ter um irmãozão como o nosso grande Victor.
Abraços aos dois o/