Crônica: "Diz que é cria de Breves, mas..."

Varanda de casa, 2006.
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A nostalgia pairou no Facebook dos brevenses! Desde domingo à noite os moradores e não-moradores de Breves têm brincado na rede social com a seguinte frase: Diz ser cria de Breves, mas... e continuam com alguma lembrança que já viveu na cidade. Por exemplo, o Marcos Guerra escreveu: Diz ser cria de Breves, mas nunca jogou vôlei na frente do Miguel Bitar; meu primo Junior Portuga: Diz ser cria de Breves, mas nunca comprou lápis na Dona Santinha e Diz ser cria de Breves, mas nunca locou um filme na KitLlar, pela Ana Souza. Eu também sou cria de Breves, mas...

Pixurão (CSA)/ 2004
Mas são tantas lembranças pra por numa postagem... Sou um ex-aluno no Colégio Santo Agostinho (CSA). Iniciei quando a diretora era a magricela Irmã Maria de Jesus e na meu último ano, em 2004, quem dirigia era a purruda irmã Margareth, e como vice-diretor, o ex-professor de Educação Física, Walterno Câmara. Nos muros agostinianos fui aluno da Letícia Troian, Luziane Queiroz, Leandro Costa (Banana), Afonso Brito, Magno Castro, Márcia Nemer, Etiene Leite, Carlão (Orimar Barros)... Lá eu matava aulas de Educação Física, recebi o apelido de Cuia, vi a banda Dom Supremo tocar Shalamazon, fui nas forrozões que duravam o dia todo, tive meu primeiro beijo com a Chandra e gritava De corpo e alma, de coração, nossa galera é 100% Pixurão... com a turma que estudei da 4ª a 8ª série. Eu vivia num colégio bacana, onde a cada semana sentia o amor me ganhar; brincava brincadeira criança, e gravei na lembrança que a vida é o verbo amar...

Claudinha, Aninha e Jess (amigas de Challenger)
Além do Colégio Santo Agostinho, estudei no MCP – Maria Câmara Paes -, onde fui colega de muitos dos pixurões (e Testas), e tive a minha amiga Nilcimar Medeiros como uma grande paixão e inspiração para meus primeiros poemas. Porém, o que me marca a nostalgia mesmo é o curso de idiomas Challenger English Course. O fundador Marco Chaves, aliás, que me deu o apelido de Victor Victório. Fui aluno dele, do Calvino Vasconcelos, Fabrício Barreiros... Lá também dividi a sala com pixurões, vizinhos... Aulas cinco vezes por semana, às vezes até aos sábados... Falar da Challenger é falar to buy, to drink, to eat, to speak e Ask your friend if... More than words, do Extreme, foi a primeira canção que estudamos na Challenger. Marco merece muitos agradecimentos, porque, como ele dizia, A Challenger é como uma mãe. Falar da Challenger, MCP, Colégio Santo Agostinho é falar de tantos amigos que seria injusto citar todos, já que o texto é apenas de quatro parágrafos.

Com Camila e Nay (MCP)
Nos tempos que vivi em Breves (até meus 16 anos) e contando com as minhas idas e vindas, assisti shows da Banda Mel da Ilha, Banda Karas, Banda da Loirinha, Companhia do Calypso... Pulei Carnaval no bloco Gabriel's, Me Beija +, Abutre, Caranguejos, Escorpiões... Aprendi a andar de bicicleta com o Tandy (Elvis) e a Bianca (Marques)... Tenho eles, Huber (Kline), Estela (Mesquita), Bruno (Pureza), Nayara (Amaral) como vizinhos e amigos de infância... Pedalava na minha bike por horas, na maior tranquilidade, encontrando amigos pela praça, indo pra casa da Cris (Freitas), em pleno sábado à tarde ensolarado... Camila (Lopes) e Nayara (Gama) estudavam à noite comigo pra me salvar das notas ruins... Lanchando no Gordo ou no Nosso Lanche (Seu Vavá)... Fingia dançar no Bregafó... Tomava banho na AABB (comia aquela coxinha de queijo deliciosa!...), no Mamajó... Lia livros na rede no palanque de casa... Me reunia com os amigos na casa da Naira (Pantoja), do Nilo (Custódio), da Letícia (Rodrigues), da Isabela (Glenda), pra fazer os trabalhos escolares... Frequentava as festas do Papy Dance Club quando ainda nem tinha 18 anos... Encho a cara na Casa do Bife, vendo o Jackson intacto e eu acabado... Pulo na moto dos meus amigos e os faço de motoras... Amanheço nas ruas, nas festas, com novos e velhos amigos... Já fui recebido e mimado nas pelos tios Oneide e Preá, Rose, Lene e Revólver, Sandra (Pena)... 


Com a Cris (MCP)
Também fui cria de Breves, saí de lá pra morar em Belém, passava todas as minhas férias, agora vou pouco para economizar dinheiro para viajar para outros lugares... Mas se me perguntarem de onde eu sou? Sou de Belém? Nããão, queridooo. Sou de Breeeves!





Comentários

Erika ramone disse…
Aí que tudooo 😍
Amoooo ler sias crônicas primo vc e d+👏👏👏👏👏
Unknown disse…
O melhor "cria" que já li!��������
Unknown disse…
Muito legal, Nego! Parabéns pela crônica cheia de nostalgia
Karine Gemaque disse…
Adorei primusco lindoo s2
Iranise disse…
Estudei no Santo Agostinho nos anos 80, a musiquinha deu nostalgia...
Unknown disse…
Adorei essa Cria de Breves.
Victor Victório tu é o cara.
Muito fofa essa última foto com a sempre fofíssima Cris!!!
Nunca fui a Breves mas parece q já vivi lá de tanto q te ouvi falar.
Lar é onde o coração está, e seu coração é brevense imensamente.

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