Entrevista com Roberta Spindler, autora de "A torre acima do véu" (primeira parte)

Como uma das últimas postagens de 2014, o “Outras Palavras” trás a primeira parte da entrevista com a paraense Roberta Spindler, publicitária e autora de uma nova literatura fantástica com aventura e muito suspense: “A Torre Acima do Véu”. E as principais inspirações para a criação dessa ficção foram outras obras de grande sucesso, como “O nevoeiro”, de Stephen King, as HQs do Juis Dreed e o game “Mirro´s Edge”.
A ideia para produzir “A Torre Acima do Véu”, Roberta Spindler contou que surgiu durante um sonho. “Sonhei com a primeira missão de Beca e os problemas que esta traria. Vi que aquela trama tinha um bom potencial e decidi investir nela. Depois disso, criei um conto que se tornou a base da história que vocês encontram no livro”, revelou a autora, que disse ter adorado escrever sobre o meu personagem favorito: o “Rato”. “Rato é um personagem muito cativante. Adorei escrevê-lo. Desde o início, meu objetivo era criar alguém dúbio e que iria causar muitas surpresas. Acho que consegui”.
“A torre acima do véu” não foi o primeiro livro de Roberta Spindler. Ela estreou com “Os Contos de Meigan”, e na opinião na autora há uma grande diferença entre os dois. “‘Contos de Meigan’ é uma história de alta fantasia, então toda a ambientação é bem diferente. Além disso, é uma trama bem maior, que será desenvolvida como uma trilogia. Creio também que minha escrita evoluiu bastante desde ‘Meigan’, meu primeiro livro”, analisou a autora.  
Algo que observo ao ler um romance é o uso excessivo ou ausência dos diálogos. No caso de “A Torre Acima do Véu”, há uma predominância da descrição das cenas e do discurso indireto, o que não significa, de acordo com Roberta Spindler, que seja uma preferência dela na escrita. “Não tenho uma preferência clara, vai mais do que a história pede. E nesse caso, acredito que o excesso de diálogos seja prejudicial. É tudo uma questão de estilo também, sinto-me mais à vontade dessa maneira”, explicou.
Para Roberta Spindler, ver que os leitores curtem sua ficção é a melhor parte de se escrever um livro. Mas também há momentos ruins. “Para mim, a melhor parte é receber o ‘feedback’ positivo dos leitores, faz todos os sacrifícios valarem a pena. A pior parte, a paciência para criar a melhor história e encontrar a melhor editora”. Com a intenção de aprender um pouco mais sobre a escrita, perguntei a ela se há uma regra durante a produção de um livro e fiquei contente com a resposta: “Não existem regras, cada autor tem seu método, a forma com que trabalha melhor. Como todo processo criativo, isso é muito pessoal”.

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Comentários

Paraenses têm que começar a escrever mais ficções fodasticas rm vez de se prender em contos acerca das lendas amazônicas, o que não impede de usar nossa mitologia nessas ficções.
Unknown disse…
Muito boa a entrevista. Ler é sempre a melhor pedida.

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