Pessoal: Aprendiz de um aniversário

Sumi um pouco, eu sei. Voltei à vida de universitário; portanto, moleza só sentando no pudim. A minha última postagem por aqui, inclusive, foi no dia 24/11, antes do meu aniversário, 29/11, quando dei 26 voltas no calendário. E devo dizer que recebi uns presentes bem especiais. Poucos, mas especiais. Na véspera (que já é uma data ímpar, pois minha amigairmã Cris Freitas completa aninhos de vida), para começar, tive uma comemoração dupla: à tarde, um churrasco para festejar o aniversário dos meus dois amigos gêmeos, Flávio e Fábio Viegas. Conheci-os e ao grupo todo do “Sunshine” há pouco tempo, porque a minha irmã ficou amiga de nossa prima Karine Gemaque e, por consequência, deles todos. Aos poucos, fui me enturmando (indo à casa deles para tomar uma cerveja, me divertir na virada de ano novo ou simplesmente dar um passeio de moto por Breves) e agora eu meio que tomei o posto da Ivna e logo me animo quando vejo uma mensagem de algum deles: “Bora beber?”. Mas com ou sem bebida, eles garantem a alegria do Victório.

Na casa dos gêmeos, até alguns amigos de Breves estiveram presentes e eu também pude passar mais tempo conversando com a tia Cristina, a mãe deles. Ela é realmente um doce; dá vontade de ficar batendo altos papos. Mas não tive como permanecer por tanto tempo lá, afinal, havia outra festa esperando por mim: a minha. A família do meu sobrinho e afilhado Max já havia preparado uma comemoração antecipada ao meu aniversário, pois eu mesmo não iria fazer nada no dia seguinte, apenas um almoço com minha mãe e irmã em um restaurante. Betania e sua família me esperava na sacada do 204 do Mozart com presentes, comida, bebida, sobremesa, carinho, música, mas nada superou o abraço gostoso do meu “tiozinho” quando cheguei no apartamento. O pai dele, meu amigo Thales, me parabenizou, dizendo que eu merecia tudo isso e que eu era um “cara foda”. Não. Eles é que são! Porque uma das coisas que aprendi com eles, com um simples bate-papo ou uma tarde de brincadeira com o Max, é que família não precisa ser somente de sangue e amigos também são a nossa família, a do coração. E nesse dia 28/11 tive muitas provas disso.

Pelo Facebook e por WhatsApp ganhei muitas e belas mensagens de textos. mas vou resumir todas elas em uma só, feita pela Ivna, minha irmã:

“(...) Papai do Céu é tão bom com você que deu uma forcinha pra que você passasse no vestibulinho, porque o mérito foi todo seu, que se esforçou tanto para conseguir o que realmente queria e eu, sinceramente, desejo muita sorte nessa nova caminhada, você merece tudo isso. Você ainda tem muito pra viver, muito pra conquistar, com todo o seu prazer pela escrita, o seu blog ainda tem muito o que brilhar pela frente. Eu sei que com pessoas as vezes que duvidam da sua capacidade, você acaba perdendo um pouco a autoestima, mas saiba que eu sempre vou tá aqui pra te animar, gritar e cantar no teu ouvido (risos). Afinal, espero um dia retribuir tudo o que você faz por mim todos os dias [...], que é uma dádiva na minha vida. Quem conhece você, sabe o menino maravilho que é (e sim, menino mesmo, porque tu ainda é um crianção), que você continue com a sua alma e aparência de Peter Pan por anos e anos. Te amo. Felicidades”.  ♥♥♥

A minha irmã, no entanto, não foi a única a captar minha alma de criança. Meu amigo Thyago (Santos) me presenteou com um “kit” do Harry Potter: a varinha do personagem principal, a carta que ele recebe para se matricular na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e o Mapa do Maroto. O mais brilhante é que ele pôs a mão na massa e fez tudo. O único ruim disso é que a varinha não tem feitiços. Eu ia adorar aquele feitiço que a Tonks usa para arrumar o quarto do Harry em “A Ordem da Fênix”. Já pensou? Eu ia receber elogios da mamãe pelo resto da vida. Mas ainda sou um trouxa. Um trouxa feliz, com certeza. ;)

Li textos e ouvi áudios lindíssimos de novos e antigos amigos, dos que eu vejo com frequência, dos que moram em Breves e só os encontro lá (ou dos que se mudaram para outras cidades) e daqueles que só me comunico pela internet, porém são mais presentes que muitos. Pra mim, aniversário deveria ser uma demonstração diária de afeto, em que todos os dias há uma troca de carinho e amizade entre aqueles que realmente se amam. Graças a Deus, não posso me queixar dos pais, da irmã, da família e dos amigos que tenho. E pra encerrar, um poema. Não meu, como costumo publicar aqui, porém que foi criado em minha homenagem, pelo poeta brevense, Ubiraci da Conceição, o Bira. Senti-me honrado, vocês devem imaginar:

“Eu conheci esse garoto
Numa roda de poesia
E tê-lo como meu amigo
É uma honra, é alegria...

Pensa num jovem inteligente, 
Escritor, poeta, cronista.
Orgulho de ser brevense
Um baita de um jornalista.

Hoje é o seu aniversário

E eu vou tirar meu chapéu

E vou pedir pra esse menino

As bênçãos do Pai do céu”.